segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

× Starless ×

Obs.:> Esta poesia também pode ser compreendida de baixo pra cima ou de qualquer meio conveniente.Foto e Poesia: Alex Soares Andrade.
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Cardíaca subida ao cume central
O vento assovia e toca lentamente o rosto
Revitalisando as impuresas- cotidiano cinzento
Grande girasol luminoso que envia luz
Espaço imaginário que há dentro de nós
Sol e chuva, faminto zebú preto e branco
Por onde passa deixa nas fezes
A viajem para outro mundo.
Subindo, descendo
Apagar e acordar
Loop, piruetas
Som das trombetas
Não param de tocar.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Ñü¿ahA=Uah__sHiCh...Qüe Re$$acA!!!


Mal deitei já levantei, ao sentar logo cochilei, o relógio congelou e minha respiração está bastante ofegante, as mãos ficaram trêmulas e a cabeça entupiu o ralo, interposto mal estar. A mente insatisfeita cochicha com o corpo: assim não vai dar! e a manutenção preventiva? Será que não vai ter? Já não somos mais os mesmos e nesse ritmo frenético a máquina para, fica difícil de raciocinar.
Vamos correr então, já que a verdade foi transposta e não se pode avaliar mais os lucros e prejuízos da ferida aberta, o filho está a caminho, você não pode prever o que irá acontecer. Talvez tenhamos que abdicar de conceitos e prazeres surreais para mediar o fato concreto e martelar o imprevisível.
Fui intimado a conduzir um navio pirata sem auxílio de mapas e bússola para navegar no mar aminiótico, não sei pra onde estou indo, mas estou no meu caminho. Pensei no fogo ao colocar os sapatos lustrosos, senti saudade ao ouvir sonetos de natal , o chão de taco e o cheiro de mofo regredia a pensamentos desconfigurados e apaixonantes, então chorei....pensei em meus avós, na ciranda, na gangorra que desceu e nunca mais subiu, atirei pedras em vidraças quebrando paradigmas, fiz fogueira na rua em que nunca passei e vomitei as dúvidas e indecisões de estar aqui.


Imagem e Texto: Alex Soares Andrade

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

♦ In ÚterO ♦

Obs.:> Esta poesia também pode ser compreendida de baixo pra cima ou de qualquer meio conveniente.Foto e Poesia: Alex Soares Andrade.
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Promessas, frustrações
Estando na realidade
Só mesmo na imaginação
Voando, Propício e além
Trilhando, pé no chão
Olha é uma vida paralela
Presão alta e formigação
O sentido naquela situação
Vou de volta ao útero
Se faltar vida e inspiração
Sustentando desejo, poder
Sonhar, não importa a idade.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

(( MUITA FORÇA ))

Ohh!
Tão calmo
Extremo
Andarilho
Que força!!
A Curva
De Koch
Poeiras!!!
Tocam fogo
Retiro interior
Duvidosas fumaças
Toc - toc
Estou aí?
Quero voltar ao RGB.

Obs.:> Esta poesia também pode ser compreendida de baixo pra cima ou de qualquer meio conveniente.Foto e Poesia: Alex Soares Andrade.